sexta-feira, outubro 1

Ausência e Eleições




Bem, a dedicação grande que estou dando à minha nova condição de Offshore/Merchant Journalist, como jornalista do Portal Marítimo , um site que fala tudo sobre Marinha Mercante e indústria Offshore, emendando com meu trabalho como músico à noite tem me deixado um pouco cansado para postar no FP.


Aí, quando me dei conta disso, percebi que precisava tirar algumas horas de folga, visitar meus pais amanhã, assistir o debate hoje e tirar um tempinho para explicar isso a vocês (...cri, cri...) e falar um pouco sobre mais este processo eleitoral.


Hoje em dia, exigem que o jovem seja politizado, mas não existe a mínima condição disso se realizar. Então, criam-se ilusões democráticas nos DCE´s da vida para decidir o que já estava decidido. Na minha opinião, a extinção das eleições indiretas foi um fato que marcou nossa história rumo à democracia, mas os caras pintadas só fizeram mesmo foi "pintar" o cenário de verde e amarelo. Na minha opinião, tudo isso já estava combinado e/ou decidido por quem realmente decide as coisas no país, que são os grandes empresários. Quem tinha seus 20 anos em 1988 deve estar hoje com seus 42 largado no sofá achando que fez algo magnânimo pela democracia. Não fez. Nada.


Como o jovem pode ser politizado, se nem a imprensa, nem o governo, nem a família e nem a sociedade estão interessados nisso? Então, como estes jovens, iludidos pelos DCE´s da vida, podem ´votar consciente´?


O debate é uma solução para isso. Ao longo das campanhas eleitorais foram cinco para presidente e ao menos três para governador. Quem tem um mínimo de noção de política, como eu, consegue ter material para decidir com consciência em quem votar.


Ao fim deste último, que foi agora há pouco, pude ver com bastante clareza quem eu quero para o governo brazuca. Uma coisa que sempre me fascinou foi a presença do governo estadual em São Paulo. A cidade de Sampa, inclusive, sempre me deu uma idéia de funcionamento da administração pública e, principalmente, uma imagem nítida de harmonia com modelos modernos de gestão.


Serra vem de um governo bacana em SP, foi o pai do Bolsa-Alimentação, que o Presidente Lula mudou de nome e associou-o à sua imagem para tirar proveito eleitoreiro, e também protagonizou o surgimento dos medicamentos genéricos, que melhoraram muito a minha vida e a vida de muita gente. Comprar remédio não é mais uma preocupação para mim.


Marina tem uma história, veio de baixo e estudou, ao contrário de Lula, que tem uma história, veio de baixo e não estudou. Tem propostas interessantes, mas não o que o Brasil precisa, na minha opinião.


Dilma, bem...Dilma, na minha opinião é, nitidamente uma bandida. Vide seus amigos ladrões do mensalão e o recente envolvimento da ministra com o escândalo da tal Erenice.


Plínio falou bem, como um cara que tem 60 anos de vida pública. Conhece o assunto, mas, no meu ver, quer implantar uma esquerda que já não cabe no ano 2010.


Resta Serra, mesmo, e eu acredito num avanço bacana do Brasil na gestão dele.


Para governador, em todos os debates, vi que Gabeira tem uma enorme vantagem em relação aos outros candidatos. Em votos, não, em preparo. Desde a primeira vez em que o assisti, tive certeza de que votaria nele pelo resto da vida. Transborda coerência.


Senadores? Nenhum me agradou. Então é nulo neles.


Deputados? Também não. Nulo até a segunda ordem.
Pode não ser o voto perfeito, mas é consciente, com certeza.


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