Às oito, me levanto
E não há pranto
.
Aceito
Não tem jeito
A insônia
.
Conformo-me Agreste
Não sou Amazônia
.
Como a quem falta um braço
Não reclamo, me adapto
Rumino em solidão
.
Vivo em frames
Pisco os olhos
Bato cartão
.
Vida torta
Inserida na cota
Da amputação
Nenhum comentário:
Postar um comentário