quarta-feira, fevereiro 18

Catarsezinha...

Não me deixam viver porque acham que eu não aguento.
Tenho vivido entre os suspiros entediados da tolice cometida
Observo camuflado no ponto cego de seus antolhos
Enquanto jogo uma capoeira de escravos dentro da casa grande
A cada ginga, bato, rasteira e jogo areia
Areia nos pés, no corpo, nos olhos
Na estrada, passam tantos carros, ouço tantas vozes...
Meu único amigo é o chão em que piso.

Nenhum comentário: