Num trecho da estrada onde estou de partida há um rastro de mar que me chama pra vida. Não penso em parada na volta ou na ida e desprezo quem pede conversa e bebida. Regulo o que penso pro bem da semana encaixando o juízo rente aos paradigmas. Reclamo do preço daquilo que odeio e duvido da amada que nem dá motivos. Na esquina do trampo já desço na sede da maledicência do que dorme quieto. Esqueço de forma solene e tranqüila que a vida me dá muito mais do que trela. E ainda por cima perdoa a maldita maneira que a vejo no meu dia a dia. A vida é donzela gostosa e sabida que espera na esquina os carinhos meus. E a cada clareira que acaba com a noite observa tristonha o paspalho que sou.
Um comentário:
Bom... muito bom...
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