quarta-feira, fevereiro 4

Poeminha de merda...Porque um poeta também é feito disso.

Amo porque preciso viver.
Vivo do amor que transborda nos meus versos.
Vivo do sentimento que finjo ter.
É isso. Amor-ganha-pão.
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No fundo, eu não amo.
Bem no fundo, eu sei que nada disso existe.
Eu sei que há uma vida real, bem ali fora.
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Uma vida cheia de intrigas, de ingratidões.
De mulheres falsas, cada vez mais falsas.
Fingem amizade, fingem apoio, fingem ser a princesa dos poemas escritos.
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Mas quando se sentem ameaçadas por um feio apaixonado, esquivam-se como cobras.
E, em poucas palavras, machucam e matam a alma do poeta.
Do poeta, claro, não a minha.
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Porque há muito eu já não amo.
Sou jovem demais para morrer
Tenho vida demais para viver.
Não posso ficar aí amando.

2 comentários:

Paulo Fernando disse...

Cara, eu corro um sério risco de ficar mais boiola do que já sou lendo as suas poesias. É sério. No final desta senti uma daquelas sensações: "porra, porque eu não pensei nisto antes?". Não estou debochando. Falo muito sério. o teu trabalho é bom demais, pena que a MERDA das outras pessoas não venham aqui lhe visitar mais vezes. Teu blog merece 100 comentários diários, sabe pq? Porque muito dele nos deixa sem comentários. rs

Anônimo disse...

Amar é a fonte da vida!
Não o deixe de lado! Ele ficará triste com vc...
E pode ser irreversível...
Aconcehce o amor nos seus braços.
Se permita.
Assim, quem sabe, viverás.